sábado, 23 de março de 2013

O moralismo, o pudor ou compreender o que se quer criticar

É óbvio! A universidade é um espaço onde os estudantes podem extravasar (aí insere-se o índice limite de) seus pensamentos e reflexões sobre os acontecimentos sociais, culturais ou políticos, que acontecem dentro ou fora do campus.

Dessa forma, o grupo Cruor de arte contemporâneo realizaram uma apresentação/representação/manifestação artística, em plena luz do dia, munidos da força do livre-arbítrio. O diferente aí foi a forma utilizada para chamar a atenção: todos nus, pelados, sem roupa, assim como nasceram. É bom repetir: nus, pelados, sem roupa. Num primeiro momento, para os moralistas cristãos-ortodoxos, essas palavras podem assustar; afinal são seres humanos sem roupa!



Mas o sentido do grupo, acredito eu, não tenha sido um atentado violento ao pudor. Assusta, na verdade, a arte contemporânea no todo não é compreensível para muitos, e estou incluso nisto. No entanto, o que há de bom na arte é entender o que ela quer falar, ou gritar no exemplo do grupo Cruor.

Num país onde a Globeleza desnuda dança na tv não importando o horário, cenas de sexo são transmitidas pelas novelas diárias e programas de tv aberta mostram corpos à beira de um colapso sexual: a arte (ou não) deve ser criticada?

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